Agapornis Rosicollis

15-Fev-2006

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 Originário do continente Africano. Foi descoberto em 1793 e levado à Europa em torno de 1860, na sua cor selvagem verde (cor base).
      Hoje, graças aos criadores, encontram-se muitas colorações, vai desde o "verde musgo" forte até às cores pastel e ao amarelo. Muitas destas aves têm o seu nome ligado às cores da plumagem que apresentam nas faces e na cabeça. Temos por exemplo "Agapornis de Cabeça-cinzenta" (Agapornis canus); "Agapornis Mascarado" (Agapornis personatus); "Agapornis de bocechas-negras" (Agapornis nigrigenis); "Agapornis de cara vermelha" (Agapornis pullaris); "Agapornis de face- de- pêssego" (Agapornis roseicollis); etc. Nas espécies Agapornis personatus,A.lilianae, A. nigrigenis e A. fischeri, o anel branco carnudo à volta dos olhos e o rebordo branco no topo do bico (cera) tornam as cores da cabeça e do bico ainda mais intensas.


      A palavra alemã "Unzertrennliche" (Inseparáveis) é o termo mais adequado às aves do genus Agapornis, usualmente chamados "Lovebirds"(Pássaros do amor) pelos avicultores anglófonos. É um termo adequado porque estas aves geralmente vivem em pares, empoleiram-se muito aconchegadas umas às outras, coçam-se, catam-se, trocam beijos, etc., são literalmente incapazes de viver sozinhas, o "Coração" de um Agapornis pertence ao companheiro e é este que recebe todo o seu afecto, se retirarmos um companheiro ou se tentarmos manter um só Agapornis separadamente, o que nos resta é "meio pássaro"! O Agapornis solitário nunca mais terá aquela graça que tinha e perde parte da sua vivacidade, podendo até morrer!,.


      Os agapornis, são de estatura diminuta, variando entre os 13-17 cm, dependendo da espécie. Estas aves são bastantes resistentes e pouco exigentes. A maioria pode ser alojada em aviários de exterior durante o Inverno em regiões temperadas, desde que disponham de um abrigo para ser usado nos dias mais frios, ou uma gaiola com as dimensões de 100 x 60 x 90 cm será mais que suficiente.
      Na ordem dos papagaios (Psittaciformes), os Inseparáveis pertencem à família dos papagaios pigmeus (Micropsittidae) nos quais e juntamente com o genus Loricus (Periquitos-Morcego), formam a sub-familia dos Agapornis.


      Devido aos seus hábitos alimentares, o swindernianus é muito próximo aos loriculos, pois ambos vivem à base de fruta. Os taranta, os pullaris e os canus não possuem anéis à volta dos olhos, mas o que os realmente os distingue é o dismorfismo sexual (isto é, os machos têm a aparência diferente das fêmeas). Estas espécies quase não juntam material para o ninho, mas quando se decidem a fazê-lo, transportam-no debaixo das penas das asas e da região dorsal. Na natureza, constroem um suporte ou forro muito suave no fundo de um buraco, nada de ninhos sofisticados!
      

Os roseicollis constituem um elo de ligação entre as espécies mais primitivas já mencionadas e as mais desenvolvidas. Este não possui um anel branco à volta dos olhos e também não apresenta dimorfismo sexual. O material para o ninho também é transportado nas penas, mas em liberdade tem-se verificado que muitas vezes não ninho algum, limitam-se a invadir os ninhos de tecelões. As quatro espécies com o anel à volta dos olhos são consideradas mais evoluídas. Controiem ninhos extensos em buracos de árvores, debaixo de telhados ou em palmeiras.
      

A maioria dos Agapornis são geralmente encontrados em grupos pequenos, permanecendo assim mesmo durante a época de acasalamento. São pássaros sociáveis e gostam de viver em pequenas colónias. Geralmente fazem grande barulho, excepto quando pressentem alguém ou algum animal perto dos seus ninhos.


      Os Agapornis pullarius têm hábitos diferentes. Com o seu bico escava fundo para dentro de uma colónia de térmitas, fazendo uma passagem com um compartimento adjacente. As térmitas não fazem mal aos pullarius e por outro lado, a constante actividade destas faz com que a temperatura dentro do compartimento de nidificação permaneça constante rondando os 30ºC. Os agapornes botam ovos, geralmente brancos e arredondados, sendo o seu número de quatro a seis são chocados apenas pela fêmea. Os recém nascidos permanecem no ninho cerca de 30-40 dias e continuam a ser alimentados pelos pais durante mais duas semanas.


      Em habitat natural, a dieta dos Agapornis é constituída por sementes de erva, milho alvo, milho paínço, arroz e outros cereais, bem como sementes de Acácia, amoras e diversos frutos. Quase todas as espécies consideram os figos e as suas sementes uma iguaria. No caso do swindernianus, o figo é essencial à sua sobrevivência. Além destes alimentos, estas aves também apreciam os rebentos tenros, diversos bolbos, assim como ramos e pétalas de flores e mesmo insectos e suas larvas, especialmente quando têm filhotes a alimentar.


      Enquanto algumas espécies vivem nas estepes secas e nas Savanas, voando à procura de bebedouros somente de manhã e à noite, outras vivem mesmo perto da agua, isto é, nas árvores que se encontram ao longo das margens de rios e lagos. Os Agapornis são criaturas de hábitos e uma vez tenham escolhido uma cavidade ou um ninho, eles permanecerão aí to o tempo que lhes for possível.


      A maioria dos Agapornis não estão ameaçados de extinção nos seus habitats naturais. As espécies com uma distribuição geográfica mais pequena são precisamente aqueles que têm o anel branco à volta do olho. O Agapornis mais ameaçado é o Agapornis nigrigenis. Este não deverá ser mais capturado, mas sim incentivado a reproduzir-se no seu habitat natural. Ramos de árvores os quais eles esfolam a casca são utilizados como material para o ninho.

Algumas espécies revelam-se bons criadores, enquanto que outras mostram pouco interesse na reprodução. Todas as espécies devem ter acesso a uma caixa ninho, do mesmo tipo que é utilizado para os Piriquitos, mas um pouco maior, a qual será pendurada por fora ou por dentro da gaiola, mas de uma maneira que facilite a inspecção quando necessária.

Quanto a alimentação devemos ter dois potes; Um com de mistura de sementes (girassol, painço, painço verde, alpiste, aveia com casco, cártamo, niger e colza) e outro com farinhada à venda em lojas (3 partes de ração para Agapórnis - e 1 parte de complemento - semente germinada de trigo, milho verde cru debulhado e verduras, excepto alface). Na procriação e para o casal com filhotes, dê diariamente ¼ de giló ou 1 pedaço de 3 a 4 cm de milho cru. Para afiar o bico e o necessário reforço à mãe na procriação, dê pedra de cálcio.


      Os agapornis botam ovos geralmente brancos e arredondados, sendo o seu número de quatro a seis, são chocados apenas pela fêmea. Os recém nascidos permanecem no ninho cerca de 30-40 dias e continuam a ser alimentados pelos pais durante mais duas semanas.

Bibliografia: Petbrazil.com.br

 

 

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